História da maquilhagem

A maquilhagem está presente na vida da maioria das mulheres. Batom, lápis, sombra, blush, rímel, são alguns dos componentes presentes para realçar os traços mais lisonjeiros e para atenuar ou disfarças aqueles de qie menos se gosta.


A maquilhagem surgiu no Egipto Antigo, por volta de 3000 a.C. com o uso do Kohl. Este é pigmento preto, extraído do chumbo, que atualmente ainda é usado como sombra.



A cosmética perdeu influência e popularidade com a queda do império Romano, por volta do século V depois de Cristo. A Religião proíbe o uso cosmético da grande maioria dos produtos usados até aí. A maquillagem volta a estar na moda no século XV. Principalmente na França e em Itália. Mas, nesta altura, a maquilhagem era quase exclusivamente usada pelos reis, cortesãos, aristocratas. Os produtos preferidos eram pomadas carmim que se aplicavam nas maçãs do rosto e nos lábios e o pó de arroz com que empoavam a face retirando-lhe o brilho e clareando-a.



Apenas no século XVIII a maquilhagem se tornou popular mas nem todos os países a aceitavam bem. Na Inglaterra, por exemplo, país profundamente conservador nessa época, era considerado algo de vulgar, de pouco pudico e cristão, de maus costumes.

Pouco a pouco, esses pensamentos foram desaparecendo e, hoje, apenas nos países regidos por leis religiosas em vez de civis isso pode acontecer. Claro que, mesmo em países laicos e democráticos haverá sempre quem assim pense mas já é uma minoria.





Curiosamente, as cores mais usadas actualmente são as mesmas das maquilhagens primitivas: o vermelho ( que na Antiguidade pera obtido do óxido de ferro), o verede (era obtido a partir da malaquite), o azul (retirado de algumas plantas e do lápis lazúli) e o amarelo ( que era obtido a partir da argila. O oreto, agora tal como antigamente usado para delinear olhos ou escurecer pestanas, era obtido do Kohl mas também de carvão e de cinzas.